Inspirado no Canto V d’Os Lusíadas, o livro “A Pena e a Lança” da autoria do Vice-almirante António Silva Ribeiro é um “Ensaio sobre o pouco conhecimento e a rara celebração dos feitos militares e dos heróis nacionais”. Trata-se de uma edição de autor e é dedicada ao Professor Doutor Adriano Moreira por “no Instituto Superior naval de Guerra (ISNG), no ano lectivo de 1989-1990, ter despertado em mim o gosto pelo estudo das Humanidades”.
Fundamentando os argumentos em acontecimentos históricos da antiguidade clássica ou mais modernamente nos feitos dos portugueses celebrados através do poema épico de Os Lusíadas, constitui esta obra um estudo da maior atualidade e pertinência porquanto procura realçar a importância da História e da Literatura na celebração dos grandes feitos bélicos protagonizados pelos portugueses. E, a comprovar a validade da sua tese, dá como exemplo a forma como passaram despercebidas as comemorações recentes do 6º Centenário da tomada de Ceuta, empreendimento no entanto considerado a todos os títulos notável.
Em forma de justificação, o autor recorre ao insigne poeta Luís Vaz de Camões quando este afirma através dos seus versos “Enfim não houve forte Capitão / Que não fosse também douto e ciente”, para concluir que “não basta ser um militar valoroso, capaz de cometer façanhas bélicas invulgares”, mas que “os líderes militares precisam de ter, igualmente, instrução e sabedoria para transmitirem essas ações através da escrita, como fazem os heróis dos outros países, a quem não falta eloquência. Em sua opinião, Portugal produz gente de enorme heroísmo e grande valia bélica, mas, por ser rude e inculta, dificilmente dai da penumbra da História”.
O Vice-almirante António Silva Ribeira é natural do concelho de Pombal e possui vasta obra publicada de entre a qual salientamos “A Hidrografia nos Descobrimentos Portugueses” e a “Cartografia Naútica Portuguesa dos Séculos XV a XVII”. É um académico especializado nas áreas de Estratégia, Ciência Politica e História, lecionando e supervisionando investigações em algumas das principais Universidades e Centros de Investigação de Portugal. Tem uma extensa obra publicada, e é orador habitual em conferências sobre Assuntos Militares e Políticos, Relações Internacionais e Estratégia.
É professor catedrático convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, professor militar da Escola Naval e professor coordenador do Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração. O seu principal tema de investigação é o planeamento estratégico, embora se interesse por estratégia marítima, estratégia militar, política internacional, sociologia militar, história militar, história marítima e história da hidrografia.
O Vice-almirante Silva Ribeiro é membro do Grupo de Estudos e Reflexão Estratégica de Marinha, da Academia de Marinha, do Centro de Estudos do Mar, da Liga dos Combatentes, do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, do Centro Português de Geopolítica, da Comissão Portuguesa de História Militar, da Revista Militar, da Revista Nação e Defesa, da Revista Segurança e Defesa, do Clube Militar Naval, do Clube Náutico de Oficiais e Cadetes da Armada, do Grupo de Amigos de Olivença, da Revista de Relações Internacionais e da Revista de Ciências Militares.
Foto: Revista da Armada
A Folheto Edições procede ao lançamento do livro “O Cavaleiro do Manto Branco” de Jorge da Silva Rolo, cuja cerimónia terá lugar na Filarmónica da Guia, em Pombal, no próximo dia 14 de Novembro, pelas17:30 horas. A apresentação está a cargo de Cidália Rodrigues e Adélio Amaro.
Jorge da Silva Rolo nasceu a 7 de Maio de 1958 no seio de uma família humilde, no lugar da Guia, concelho de Pombal.
Na escola primária, descobriu a sua veia artística através do desenho. Em 1973 concluiu a 6.ª classe com a aprovação de Bom. Mais tarde, em regime pós laborar concluía o 12.º ano em regime noturno, na Escola C+S da Guia.
Pertenceu aos Arautos de Nª Srª da Guia quando tinha dezoito anos e aí desenvolveu o gosto pelo teatro, participando como ator e como desenhador e pintor de cenários, fazendo também parte do coral do mesmo grupo.
Foi profissional de bate-chapas numa oficina na Guia e posteriormente trabalhou na Rodoviária Nacional na filial de Leiria onde finalizou a sua atividade profissional.
Como tinha gosto pelo desenho, aprofundou os seus conhecimentos na área do desenho, concluindo o Curso de Desenho Artístico da CEAC.
Desenhou e pintou a publicidade nos muros do Campo de Futebol do Grupo Desportivo Guiense, muito antes do campo ter o relvado sintético.
Atualmente é membro do Grupo Desportivo Guiense.
Como está na sua génese a entreajuda, colabora com o Grupo Sócio Caritativo da Guia na distribuição de géneros aos mais necessitados.
A propósito do seu livro, é o próprio autor que o apresenta aos seus leitores nos seguintes termos:
“Aos leitores
A ideia para escrever este livro surgiu depois de muitas hesitações quanto ao conteúdo do mesmo, assim como o seu título. Ao longo dos anos fui atento às descrições tidas entre amigos e familiares, muitos deles já falecidos. Dado o interesse que as histórias me despertaram fui anotando todos os comentários de maior à menor qualidade não fosse eu perdê-las para sempre deixando as gerações futuras na ignorância dos saberes dos nossos antepassados.
Vi-me obrigado a deixar amadurecer este trabalho devido às muitas mas dispersas fontes de informação que fui recolhendo ao longo dos anos porque necessitava de recolher todo o espólio espalhado e organizá-lo da melhor maneira.
Toda esta obra deve-se também às gentes analfabetas que ao não saberem escrever, trouxeram até aos nossos dias a transmissão dessas riquezas históricas através da sua oralidade.
Com este livro tirei do obscuro nevoeiro dos tempos o período riquíssimo da nossa História e dos homens que com toda a personalidade e obras foram convertidos em personagens cujos feitos heroicos chegaram aos nossos dias.
Fiquei fascinado com um deles, com a sua passagem pelas nossas terras aqui do Oeste e com as proezas que levou a cabo e pelo enorme reconhecimento tido perante o rei Fundador do Reino de Portugal; D. Afonso Henriques.
Estou a referir-me ao Cavaleiro do Manto Branco o qual chegou até aos nossos dias pelos contos que foram passando ao longo de gerações.
É todo um passado cheio de Heroísmo e Simbolismo Histórico.”
“Cartografia Náutica Portuguesa dos Séculos XV a XVII” é uma obra da autoria do Vice-almirante António Silva Ribeiro, editada pelo Instituto Hidrográfico, que reputamos fundamental para a compreensão da importância que tiveram as ciências náuticas nos Descobrimentos e Navegações dos Portugueses.
Desde a génese da carta náutica às inovações cartográficas com a introdução das escalas de latitudes, o emprego da flor-de-lis para indicar o Norte nas rosas-dos-ventos e a graduação das longitudes, passando pela agulha magnética e a carta-portulano, a navegação astronómica, a introdução das sondas hidrográficas e a importância da cartografia náutica na expansão marítima dos portugueses, este livro descreve-nos os contributos dos portugueses no avanço das ciências e técnicas do mar, mormente na representação do mundo através da cartografia, na senda do que outrora fizeram os geógrafos gregos, romanos e árabes e, num tempo ainda mais remoto, babilónios e assírios há mais de seis mil anos.
Pese embora seja frequentemente qualificado de “aventura”, a epopeia dos Descobrimentos marítimos foi porventura o projeto melhor concebido e planeado alguma vez realizado pelos portugueses. E, a atenção que foi dada à cartografia náutica e ciências com ela relacionadas, associados ao processo de recolha e preservação da informação, são bem demonstrativas da sua elevada importância na política de expansão que Portugal então empreendeu.
Com excelente aspeto gráfico, o livro inclui bastantes ilustrações que completam a informação e enriquecem a publicação também do ponto de vista artístico, fazendo dele uma obra indispensável para todos quantos se interessam pela História dos Descobrimentos Portugueses e a sua relação com as ciências e técnicas do mar.
Vice-almirante António Silva Ribeiro, o autor da obra, é natural do vizinho concelho de Pombal
Remonta a meados do século XVI a instalação em Abiul, a escassos quilómetros a norte da Freixianda, da mais antiga praça de touros existente em Portugal. À semelhança do que se verifica em muitas regiões do nosso país, as lides de touros em Abiul deverão ter-se originado da festa do bodo que, a partir de 1561, as suas gentes passaram a realizar em cumprimento de um voto a Nossa Senhora das Neves em virtude da graça recebida por ocasião da peste que nessa altura assolou a localidade, provocando centenas de mortos.
Existiu em Abiul uma primitiva praça de touros que consistia num redondel murado de pedra, dispondo de curros e os alçados das bancadas formados de troncos de pinheiro. Nessa praça foram lidados touros até 1898, altura em que a mesma foi substituída por uma mais moderna, erguida noutro local e que ainda se encontra em funcionamento, sendo atualmente considerada a mais antiga praça de touros existente em Portugal.
Em 1766, o Bispo de Coimbra, D. Frei Miguel da Anunciação excomungou as touradas de Abiul, tendo criado um diferendo com a população que apenas foi sanado com a intervenção direta do Rei D. José I que, por meio de despacho exarado em 27 de agosto de 1769, determinou que “…para não faltar ao costume e devido culto, que nesta posse se conservam desde tempos que excede a memória dos homens, presidindo a Câmara a todos os actos desta festividade, porém que neste presente ano sucederá que julgando Vós não ser decente outro festejo que não fosse o da Igreja, pretendestes estabelecer que não houvesse touros, nem os costumados divertimentos que vêm em consequência deles… sou servido declarar-vos, que tão dissonante é impedirdes a festa que costuma fazer naquela igreja a Câmara e o povo de Abiul, com excesso e abuso da vossa jurisdição e ministério é proibir directa ou indirectamente os touros e que a uma ou outra coisa vos deveis abster…”.
Desde então, as lides de touros jamais deixaram de realizar-se em Abiul, constituindo a sua praça de touros uma referência histórica da tauromaquia portuguesa!
O CEPAE – Centro de Património da Estremadura irá promover em Pombal um Curso-Livre com o título «A Arte Barroca – o ser e o parecer ou essência e ilusão».
O curso está organizado em cinco sessões que decorrerão no Museu Municipal Marquês de Pombal todas as terças-feiras de 9 de abril a 7 de maio, entre as 19h30 e as 21h00.
Sónia Vazão, licenciada em História – variante História da Arte, irá ser a formadora deste curso que se encontra aberto a todos os que se interessam por este tema, independentemente da sua formação profissional.
O Barroco, pelas suas caraterísticas emotivas, de opulência, de magnificência e de teatralidade, rapidamente se afirmou no panorama cultural do Antigo Regime, pois servia quer os interesses dos Estados absolutistas, quer o propósito da Igreja Católica, em ordem à doutrinação dos crentes num período de plena consolidação do protestantismo.
A data limite para a inscrição é 4 de abril, existindo número limitado a 30 vagas. O valor da inscrição é €30 para sócios do CEPAE e €35 para não sócios.
Inscrições online através do url: http://goo.gl/Xotle
Parceria: Câmara Municipal de Pombal e Museu Municipal Marquês de Pombal
O Rancho Folclórico “Rosas de Portugal” festejou 29 anos de existência e as gentes da Freixianda cantaram-lhe os parabéns. A festa teve lugar no passado dia 14 de outubro, na sede da Associação Cultural e Recreativa do Vale do Pêso, em Charneca, sob a forma de um festival de folclore, com o brilho e a alegria a que já nos habituou.
De Santarém veio o Grupo Infantil e Juvenil de Danças e Cantares Ribatejanos, de Pombal o Grupo Etnográfico do Barrocal e da Figueira da Foz o Rancho Folclórico “Rosas de Maio”, de Santana que, conjuntamente com o aniversariante, fizeram da Freixianda por um dia a “capital” do folclore.
O convívio começou com a realização de um almoço de confraternização entre todos os componentes dos grupos folclóricos participantes que teve lugar na sede da associação, tendo contado com a participação de diversos autarcas e responsáveis da comunidade paroquial da Freixianda.
O festival propriamente dito teve início com a habitual entrega de lembranças a todos os ranchos participantes e culminou com a partilha do bolo de aniversário. Os organizadores consideram que “o dia foi muito positivo, essencialmente marcado pelo convívio e pela partilha cultural e etnográfica, atravês do contacto com as tradições, danças e músicas das diversas zonas que nos foram sendo apresentadas pelos grupos ao longo das suas atuações” e “a direção da associação agradece a presença de todas as pessoas que marcaram presença no festival e assim contribuiram para uma tarde agradável”.
O Grupo de Danças e Cantares de Abiúl trouxe a Ourém o folclore das gentes do vizinho concelho de Pombal. Na Perucha, Freguesia da Freixianda, decorreram no passado fim-de-semana as tradicionais festas em honra de Nossa Senhora da Piedade.
Pelo palco da festa passaram diversos artistas e um conjunto musical que animaram sobretudo os mais jovens. Mas, de Abiúl, localidade relativamente próxima, o Grupo de Danças e Cantares emprestou uma alegria e um colorido muito especial com as suas danças e cantares e os seus trajes tradicionais. A preservação da cultura e da identidade das gentes da nossa região foi uma vez mais sublinhada com a atuação deste grupo folclórico, uma das vertentes das nossas festas populares que se espera não venha a desaparecer por imposição de outros géneros musicais de interesse comercial.
A Associação dos Municípios da Região de Leiria, composta pelos municípios de Ourém, Porto de Mós, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ansião, Alvaiázere e Pombal, aprovou na última reunião, a 16 de Dezembro de2011, acriação de regulamentos intermunicipais. Uma decisão inédita e que permitirá a uniformização dos diferentes regulamentos Municipais, nos diferentes sectores.
Após a revisão de todos os regulamentos existentes, nos diferentes municípios integrantes da AMLEI, os concelhos de Pombal, Ourém, Porto de Mós, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ansião e Alvaiázere terão o mesmo regulamento de publicidade, ocupação do espaço público, horários de funcionamento, venda ambulante, actividades diversas, restauração e bebidas, urbanismo e taxas e licenças. Deste modo estes municípios tratarão do modo igual as situações iguais. Ficarão, no entanto, salvaguardadas as especificidades de cada concelho, nomeadamente em Ourém, com a particularidade de Fátima.
Para a vereadora Lucília Vieira, responsável pelo pelouro que gere estas áreas “esta, apesar de ter sido uma batalha difícil de concretizar, é uma medida muito positiva pois os cidadãos serão tratados de modo igual em toda a região”.
Informação da secção de Música Sacra do Santuário de Fátima:
Em tempo de Advento e de Natal a música ganha uma particular presença e importância.
A “Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima”, coro infantil do Santuário de Fátima, tem prevista a realização de vários concertos em Portugal.
- A 11 de Dezembro, às 10:30 e às 11:45, no Teatro Miguel Franco, em Leiria.
- A 18 de Dezembro, às 10:00, às 11:30 e às 15:30, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra: Concerto para Bebés, sob a direcção do maestro Paulo Lameiro.
O tema dos concertos da Schola acima referidos é “Natal em família”. Mais informações sobre este projecto: http://www.concertosparabebes.com/#/PT/homepage/
- A 30 de Dezembro, às 21:30, a Schola (en)cantará no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, com o “Concerto de Fim de Ano”, no encerramento das comemorações do 65º aniversário da Sociedade Filarmónica Senhor dos Aflitos, de Soutocico, de Leiria, sob a direcção da maestrina Rita Pereira.
- A 7 de Janeiro de 2012, às 18:00, na Igreja Matriz de Santiago de Litém, em Pombal, o grupo coral participará no Encontro de Coros Infantis, sob a direcção do maestro Paulo Lameiro.
Organista titular do Santuário de Fátima com concertos em França e em Mafra
João Santos, organista titular do Santuário de Fátima, tem agendado vários concertos, em França e em Mafra.
- Hoje, 9 de Dezembro, às 20:30, em Montlouis-sur-Loire, e a 11 de Dezembro, 16:00, na Église Saint-Antoine, em Loches, também em França, apresentará dois concertos com o contra-tenor português Luis Peças.
- A 10 de Dezembro, às16:00, na Chapelle Saint Roch, Hôpital Bretonneau, em Tours, França, dará o concerto “L’Orgue en Contrastes: Dialogue entre la musique ibérique et la musique romantique”.
- A 18 de Dezembro, às 18:00, na Basílica do Palácio Nacional de Mafra, em conjunto com os organistas António Esteireiro, Tiago Ferreira, Sérgio Silva, João Vaz e Filipe Veríssimo, João Santos dará um concerto a 6 órgãos.
Fonte: Sala de Imprensa do Santuário de Fátima
Mais de uma centena de congressistas reuniram-se no passado fim-de-semana em Ourém, durante três dias consecutivos, no Cine-Teatro Municipal de Ourém, para debater os mais variados temas relacionados com a Arqueologia, História, História da Arte, Património Cultural e Património Natural da nossa região. Tratou-se do 1º Congresso de História e Património da Alta Estremadura, uma iniciativa conjunta do Centro do Património da Estremadura (CEPAE), do Município de Ourém e do Centro de Formação "Os Templários" que contou ainda com a colaboração da Associação Fátima Cultural (AFAC), Associação de Defesa do Património Al-Baiaz, Associação dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça e Património e Desenvolvimento da Nazaré.
A importância do conhecimento da história e património para a identidade local e para o desenvolvimento regional, nomeadamente no que ao distrito de Leiria e concelho de Ourém diz respeito, constituiu o mote para a realização do O 1º Congresso de História e Património da Alta Estremadura, que se realizou no passado fim de semana e que contou com a participação de mais de uma centena de participantes ao longo dos três dias de trabalhos.
A sessão de abertura contou com a presença do Presidente daCâmara Municipal de Ourém, Dr. Paulo Fonseca, que além dos votos de “conclusões sólidas e capazes de valorizar uma região com fortes potencialidades”, expressou ainda o desejo de que o congresso “tenha a capacidade de criar um hábito de reflexão, discussão e promoção da História e Património da Alta Estremadura” exigindo que esta iniciativa seja a primeira de muitas neste âmbito. De seguida,o Presidenteda Comissão Executiva do congresso e do Centro do Património da Estremadura (CEPAE), Dr. Joaquim Ruivo, e o Dr. João Pedro Bernardes da Comissão Científica, valorizaram a promoção da investigação e o desenvolvimento de estudos sobre a História e Património regional, bem como a variedade e abrangência das diversas comunicações apresentadas no congresso. De facto, as temáticas abordadas no congresso versaram sobre Arqueologia, História, História da Arte, Património Cultural e Património Natural.
No primeiro dia do congresso, além das conferências inaugurais, foi possível apreciar a exposição fotográfica “Memórias com Presente: Património Rural de Fátima e Ourém” apresentada pela Associação Fátima Cultural(AFAC).
O segundo dia de trabalhos terminou com a apresentação do livro “O Diário “Perdido” da autoria do Dr. MárioRui Simões Rodriguesque apresenta o registo histórico da viagem de José Cornide por Espanha ePortugal no anode 1772, onde constam descrições da sua passagem pelazona de Leiriae arredores.
A sessão de encerramento do 1º Congresso de História e Património da Alta Estremadura foi presidida pelo Vice-Presidente daCâmara Municipal de Ourém, Dr. José Alho cuja declaração “enalteceu o trabalho desenvolvido por todos os intervenientes na organização desta iniciativa e reforçou a convicção de que o sucesso da primeira edição só poderia resultar na construção de uma dinâmica de futuro capaz de desenvolver novos projectos e afirmar sem hesitações uma nova atitudeem relação à Históriae Património da Alta Estremadura”.
Vai ter lugar em Ourém a apresentação do livro “O Diário "Perdido" de viagem de José Cornide por Espanha e Portugal em 1772”, da autoria de Mário Rui Simões Rodrigues. A apresentação será feita pelo Professor Doutor Saul António Gomes, que proferirá a comunicação: "A Alta Estremadura vista por viajantes estrangeiros".
A iniciativa vai ter lugar no próximo dia 29 de Outubro, pelas 21h30, no Museu Municipal Casa do Administrador.
Ourém vai receber no próximo fim-de-semana o 1º Congresso de História e Património da Alta Estremadura que terá lugar no Cine-Teatro Municipal de Ourém. Trata-se de uma iniciativa conjunta do Centro do Património da Estremadura (CEPAE), doMunicípio de Ouréme do Centro de Formação "Os Templários", visando o desenvolvimento de diversas temáticas, tais como Arqueologia; História; História da Arte; Património Cultural; Património Natural. As sessões são creditadas pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (15 horas - 0,6 créditos).
Programa
28 de Outubro
17:30 Sessão de abertura
29 de Outubro
8:45 – Recepção aos participantes
Sala Piso 0
9:00 – Sessão 2 — Arqueologia
9:05 O Habitat Pré-histórico de Castelo da Loureira (Alvaiázere): Problemática e Interpretação
Rui Santos eAlexandra Figueiredo
9:30 Alguns dados inéditos da pré-história e proto-história dos concelhos de Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, sua correlação com a arqueologia da serra da Lousã e serra da Estrela
Nuno Ribeiro,Anabela Joaquinito eAntónio S. Pereira
9:55 A Idade do Bronze na Alta Estremadura: depósitos metálicos e sua conexão com o espaço
Raquel Mariada Rosa Vilaça
10:20 Reminiscências das sociedades metalúrgicas nalgumas grutas do nordeste estremenho
Ana Graça
10:45 Questões
11 – 11:15 Pausa
11:15 – Sessão 4 — Arqueologia
11:15 Arqueologia no Nordeste do Distrito de Leiria: O Povoado Fortificado de N.ª S.ª dos Milagres/Castelo Velho – (I.ª Fase Bronze Final/Bronze Final e I.ª Idade do Ferro) – Pedrógão Grande
José Costa Santos
11:40 Organização política, territórios e economia na transição entre a Idade do Bronze e a Idade do Ferro na Alta Estremadura
Paulo Félix
12:05 O monte do Castelo (Ourém): conhecimentos actuais
Jaqueline Pereira eSofia Ferreira
12:30 O projecto de investigação arqueológica do Núcleo do Castelo de Leiria: enquadramento, objectivos e resultados
Vânia Carvalho e Isabel Inácio
12: 50 Questões
13:00 Encerramento da manhã: Almoço
14:30 – Sessão 6 — Arqueologia
14:30 Olaria Romana do Morraçal da Ajuda, Peniche: Uma “indústria” da Lusitânia litoral
Guilherme Cardoso, Eurico Sepúlveda, Severino Rodrigues e Inês Ribeiro
14:50 De indígenas a Romanos: o caso da família dos Sulpícios da Região de Leiria
João Pedro Bernardes
15:10 O sitio dos Cortiçais: naufrágio de época romana na costa meridional de Peniche
Jean-Yves Blot e António Dias Diogo
15:30 A villa Romana da Columbeira – Bombarral
Guilherme Cardoso, Eurico de Sepúlveda, Severino Rodrigues, Inês Ribeiro, Luísa Batalha
15:50 “Ruim sítio, ruins ares e vizinhança de brejos”: modelização e reconstituição da evolução da lagoa de Óbidos entre o Período Clássico e a Idade Moderna
Alexandre Monteiro e Sérgio Pinheiro
16: 15 – 16:30 Pausa
16:30 – Sessão 8 — Arqueologia / Património Cultural e Natural
16:30 Roteiros arqueológicos de Peniche-Berlengas, proposta de um projecto
Paulo Costa e Jorge Russo
16:50 “O Último Pezeiro” – Vivências de uma época na Mata do Urso
Maria Luísa Marques Batalha Santos
17:10 Da arte sineira à linguagem dos sinos: a relevância de património material e imaterial a preservar. O caso da fundição de sinos da Boca da Mata (Alvaiázere)
Maria Adelaide Furtado
17:30 Dos moinhos de vento às torres eólicas: contextualização do aproveitamento da energia eólica no âmbito do património natural e cultural na região de Sicó
João Forte, Sérgio Medeiros, Lucinda Silva, Hugo Neves, Gustavo Medeiros, Pedro Alves, Carlos Ferreira, Marise Silva, Cláudia Neves, Hugo Mendes
18:10 A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira [CMALV] em S. Pedro de Moel como núcleo de um património cultural
Cristina Nobre
18.30 – Fim da sessão
30 de Outubro
9:00 – Sessão 10 — Património Cultural e Natural
9:05 Visão Patrimonial de Ourém na perspectiva de gestão autárquica de Turismo e Cultura
João Fiandeiro Santos e Luís Mota Figueira
9:30 Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia: Um Projecto Museológico Participativo
Raquel Janeirinho, Rui Venâncio e Jorge Martins
9:55 O Museu do Hospital e das Caldas: uma visão assistencial
Tânia Jorge e Dora Mendes
10:20 O Museu da Nazaré: da identidade à problematização das representações do mar
Dóris Santos
10:45 A região da Alta-Estremadura: património(s) e identidade(s)
Fernando Paulo Oliveira Magalhães
Nota: Por imperativos organizativos, esta comunicação será apresentada na Sessão 3, às 12:15 de sábado (Piso1).
A esta hora será apresentada a comunicação A Misericórdia do Alvorge no século XVIII, por Manuel Augusto Dias
11: 10 Questões
11:15 – 11:30 Pausa
11:30 – Sessão 12 — Património Cultural e Natural
11:30 Alvaiázere – um património sócio-económico e cultural ancorado na pedra calcária: um contributo para a sua identificação e divulgação
Maria José Marques Rosa de Guanilho Duarte
11:55 A Vegetação Autóctone dos Concelhos da Alta Estremadura
Mário Fernandes Lousã e José Carlos Costa
12:20 Questões
12:30 – 13.15 Sessão de Encerramento
Desde há muito tempo que o desenvolvimento do Concelho de Ourém se encontra polarizado nas duas cidades situadas mais a Sul, concretamente Ourém e Fátima, locais onde se verifica maior densidade populacional e concentra a maioria do comércio e serviços, incluindo a restauração e a hotelaria muito ligados ao turismo religioso. Na área mais a Norte, o povoamento é mais disperso, predominando aqui as indústrias transformadoras e a agricultura. Porém, Caxarias com a sua estação ferroviária, o Agroal em Formigais e a Freixianda com o seu mercado semanal poderiam constituir um triângulo de desenvolvimento local a contribuir para esbater as assimetrias existentes dentro do próprio Concelho de Ourém.
Na prática, trata-se de criar uma nova centralidade assente em novas dinâmicas, partindo das especificidades locais. Para além dos oureenses, a praia fluvial do Agroal atrai ainda milhares de visitantes de outros concelhos em redor e até de localidades distantes. Por sua vez, a estação de comboios em Caxarias constitui um dos pontos de entrada no Concelho de Ourém. Finalmente, a Freixianda possui uma das mais magníficas praças existentes em todo o Concelho – o Largo Juvêncio Figueiredo – onde realiza semanalmente uma feira à qual acorrem comerciantes e compradores nomeadamente dos vizinhos concelhos de Pombal e Alvaiázere, exercendo uma apreciável influência económica naquela região.
O Concelho de Ourém possui um património cultural e gastronómico valioso que em nosso modesto entender não tem sido devidamente valorizado. O folclore, o artesanato e a cozinha tradicional são apenas alguns desses elementos que deveriam merecer um especial destaque porque, além das suas vantagens em termos de promoção turística, contribuem para a criação de novos nichos de mercado, a conservação de antigas profissões e, sobretudo, para a preservação da identidade cultural das gentes de Ourém.
A título de exemplo, o Largo Juvêncio Figueiredo poderia ser utilizado para a realização de grandes eventos culturais, mormente exposições de artesanato associadas a espectáculos de música tradicional e à divulgação das nossas especialidades gastronómicas. O catrepe e a morcela de arroz poderiam constituir o pretexto para a organização de importantes eventos que atraíssem a atenção de milhares de apreciadores daquilo que temos de mais genuíno, à semelhança do chícharo em Alvaiázere e do leitão na Mealhada.
A utilização do Largo Juvêncio Figueiredo para a organização de eventos culturais teria ainda a vantagem de dinamizar aquele magnífico local que, apesar da sua grandeza e das potencialidades que oferece, se encontra quase sempre despovoado. O próprio comércio local beneficiaria com a sua requalificação, dotando-o de esplanadas, arborização e condições para parqueamento automóvel. De igual modo, o mercado semanal deverá ser revalorizado e dotado de melhores condições de funcionamento a fim de prevenir a sua decadência e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento local.
Compreensivelmente, as iniciativas mais ligadas à preservação da nossa cultura tradicional encontra aqui um terreno bem mais propício à sua realização do que propriamente em Fátima e Ourém. Mas, todo o desenvolvimento da área a Norte do Concelho de Ourém deve ser entendida de forma integrada, sem esquecer a sua influência para além dos limites geográficos do próprio Concelho de Ourém.
Carlos Gomes
A Ucharia do Conde alcançou o 2º lugar no concurso de sobremesas com mel, no Festival de Gastronomia de Leiria, que decorreu de 28 de Agosto a 4 de Setembro.
1º lugar – Restaurante “O Pinto”
2º lugar – “Ucharia do Conde”
3º lugar – Restaurante “Saloon”
Sobre a sobremesa apresentada PERA BÊBEDA EM "VINHO MEDIEVAL" REGADA COM MEL... podia ler-se na ementa:
“Sobre a mesa, sobremesa, envolta num manto de embriagues
Capítulo final de uma refeição, que se quer calma e leda
Qual rainha, em trono feito de tinto, medieval e bem português
Sóbria e doce, aguarda a pêra, que lhe dê destino, o freguês
Como se pedia na receita, completa e inevitavelmente, bêbeda!!!”
“Às mil maravilhas” foi o tema do XIX Festival Regional de Gastronomia de Leiria, onde se puderam apreciar os sabores da região, numa organização da Entidade Regional de Turismo de Leiria-Fátima e a Câmara de Leiria, com a colaboração dos municípios de Batalha, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós.
Ucharia do Conde - Sabores tradicionais, com um toque especial
Recorde-se que a Ucharia do Conde é um espaço único, de sabores tradicionais e de promoção dos produtos locais doMunicípio de Ourém, situado no Centro Histórico.
A Ucharia do Conde é dinamizada pela Associação "Fundo Social dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Ourém", numa parceria com o Municípiode Ourém e a Empresa Municipal OurémViva.
Tem como objectivo principal a divulgação e promoção dos produtos locais do Município de Ourém, com especial destaque para os vinhos, queijos, enchidos, mel, doces, compotas e outras doçarias.
A Entidade Regional de Turismo de Leiria – Fátima e a Câmara Municipal de Leiria levam a efeito o XIX Festival Regional de Gastronomia de Leiria subordinado ao tema “Às mil Maravilhas”, iniciativa que conta com a colaboração dos municípios de Ourém, Batalha, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós. O certame vai decorrer no Marachão, em Leiria, a partir do próximo dia 26 de Agosto e decorrerá até ao dia 3 de Setembro.
O tema escolhido constitui uma alusão directa ao Concurso das 7 Maravilhas Gastronómicas ao qual o arroz de marisco da Praia da Vieira se perfila como um dos candidatos favoritos entre os 21 finalistas do referido concurso.
De salientar a extraordinária diversidade gastronómica da região de Leiria – Fátima que reflecte a influência do mar e da serra que a caracterizam e conferem um cunho muito peculiar.
O Festival de Gastronomia deverá contar com a participação de cerca de uma dezena de restaurantes e ainda diversos pavilhões onde o visitante poderá encontrar produtos tradicionais como o mel, licores, vinhos, doçaria e frutas. Estarão também patentes algumas exposições e haverá animação cultural de cariz regional a abrilhantar o certame.
Ourém vai acolher o 1º Congresso de História e Património da Alta Estremadura nos próximos dias 29 e 30 de Outubro. A organização do evento é da responsabilidade do Centro de Património da Estremadura (CEPAE) e da Câmara Municipal de Ourém, contando com a colaboração da Al-Baiaz – Associação de Defesa do Património, da Associação dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça e do Património e Desenvolvimento da Nazaré.
A realização do 1º Congresso de História e Património da Alta Estremadura reveste-se de elevada importância para o conhecimento da História e do Património para a identidade local e para o desenvolvimento regional.
A área geográfica abrangida pelas comunicações é o Distrito de Leiria e o Concelho de Ourém. Em termos temáticos, comporta as secções de Arqueologia, História, História da Arte, Património Cultural e Património Natural
Entretanto, foram aprovadas as seguintes comunicações a serem apresentadas ao referido Congresso:
ARQUEOLOGIA
"Ruim sítio, ruins ares e vizinhança de brejos": modelização e reconstituição da evolução da lagoa de Óbidos entre o Período Clássico e a Idade Moderna
Drs. Alexandre Monteiro e Sérgio Pinheiro
Reminiscências das sociedades metalúrgicas nalgumas grutas do nordeste estremenho
Dr.ª Ana Graça
Organização política, territórios e economia na transição entre a Idade do Bronze e a Idade do Ferro na Alta Estremadura
Dr. Paulo Félix
O monte do Castelo (Ourém): conhecimentos actuais
Dras. Jaqueline Pereira e Sofia Ferreira
De indígenas a Romanos: o caso da família dos Sulpícios da Região de Leiria
Doutor João Pedro Bernardes
“O Último Pezeiro” – Vivências de uma época na Mata do Urso
Dr.ª Maria Luísa Marques Batalha Santos
O projecto de investigação arqueológica do Núcleo do Castelo de Leiria: enquadramento, objectivos e resultados
Dras. Vânia Carvalho e Isabel Inácio
A Idade do Bronze na Alta Estremadura: depósitos metálicos e sua conexão com o espaço
Doutora Raquel Maria da Rosa Vilaça
Olaria Romana do Morraçal da Ajuda, Peniche: Uma "indústria" da Lusitânia litoral
Drs. Guilherme Cardoso, Eurico Sepúlveda, Severino Rodrigues e Inês Ribeiro
Alguns dados inéditos da pré-história e proto-história dos concelhos de Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, sua correlação com a arqueologia da serra da Lousã e serra da Estrela
Drs. Nuno Ribeiro,Anabela Joaquinito e António S. Pereira
O sitio dos Cortiçais: naufrágio de época romana na costa meridional de Peniche
Doutores Jean-Yves Blot e António Dias Diogo
Roteiros arqueológicos de Peniche-Berlengas, proposta de um projecto
Paulo Costa e Jorge Russo
A villa Romana da Columbeira - Bombarral
Drs. Guilherme Cardoso, Eurico de Sepúlveda, Severino Rodrigues, Inês Ribeiro, Luísa Batalha
Arqueologia no Nordeste do Distrito de Leiria: O Povoado Fortificado de N.ª S.ª dos Milagres/Castelo Velho - (I.ª Fase Bronze Final/Bronze Final e I.ª Idade do Ferro) - Pedrógão Grande
Dr. José Costa Santos
HISTÓRIA
Os Soares Barbosa – Ansianenses ilustres
Eng.º Ricardo Charters d'Azevedo
Autoria e data da Planta de Leiria do início do século XIX
Eng.º Ricardo Charters d'Azevedo
A evolução histórica e administrativa da Alta Estremadura e do Distrito de Leiria
Doutor Saul António Gomes
A Misericórdia do Alvorge no século XVIII
Dr. Manuel Augusto Dias
Óbidos na Casa das Rainhas Medievais de Portugal
Doutora Manuela Santos Silva
Leiria no Séc. XVIII – apontamento para entender a Cidade
Dr.ª Maria da Luz Franco Monteiro Moreira
Epidemias na região de Leiria em meados do século XIX: impacto social, económico e demográfico
Eng.º Carlos Fernandes
Hic sepulta est Mécia Vasques Coutinho: uma beiroa da Corte sepultada na Alta Estremadura
Dr. João António Portugal
Um Castanheirense na Implantação da República
Kalidás Barreto
Os caminhos utilizados na Batalha Real
Cor. Victor Portugal Valente dos Santos
A liderança económica do Norte do Distrito de Leiria nos sécs. XVII e XVIII: Centro de confluências ou de influências?
Dr.ª Margarida Herdade Lucas
O Fabrico de Papel em Figueiró dos Vinhos no século XVII
Eng.º Miguel Portela
Santa Maria da Vitória e o Mosteiro da Batalha: Razões de uma Invocação Régia
Dr. Pedro Picoito
Entraves à ascensão social: Pretensões indeferidas pelo Santo Ofício para Familiares e Comissários. O caso da vila de Pombal e freguesias limítrofes
Dr. Ricardo Pessa de Oliveira.
Alta Estremadura: uma razão cultural e um equívoco político?
Dr. Acácio de Sousa
HISTÓRIA DA ARTE
O Ciclo da água no Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Contributo para o estudo dos sistemas hidráulicos na arquitectura medieval portuguesa
Dr.ª Ana Patrícia Rodrigues Alho
A reforma joanina da Batalha: ensaio de reconstituição gráfica
Drs. António Luís Ferreira e Pedro Redol
Duas cercas conventuais da Estremadura joanina em confronto: Tomar e Batalha
Drs. Marisa Oliveira e Pedro Redol
Francisco Maria Teixeira (1842-1889). Esboço biográfico de um original desenhador de arquitectura
Doutor José Francisco Ferreira Queiroz
A torre da Sé de Leiria: da leitura histórica à musealização
Drs. Luciano Coelho Cristino e Marco Daniel Duarte
PATRIMÓNIO CCULTURAL
Itinerários de Cister: património construído e paisagístico nos coutos de Alcobaça
Doutor António Maduro
Alcobaça, Património construído, Ambiguidades,
Dr. Rui Rasquilho
A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira [CMALV] em S. Pedro de Moel como núcleo de um património cultural
Doutora Cristina Nobre
Acção de Manuel Vieira Natividade (1860-1918) na divulgação e salvaguarda do património histórico dos antigos coutos de Alcobaça
Dr.ª Ana Margarida Louro Martinho
Alvaiázere - um património sócio-económico e cultural ancorado na pedra calcária: um contributo para a sua identificação e divulgação
Dr.ª Maria José Marques Rosa de Guanilho Duarte
Da arte sineira à linguagem dos sinos: a relevância de património material e imaterial a preservar. O caso da fundição de sinos da Boca da Mata (Alvaiázere)
Dr.ª Maria Adelaide Furtado
Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia: Um Projecto Museológico Participativo
Drs. Raquel Janeirinho, Rui Venâncio e Jorge Martins
Rendas de Bilros de Peniche
Jorge Amador
Visão Patrimonial de Ourém na perspectiva de gestão autárquica de Turismo e Cultura
Dr. João Fiandeiro Santos e Doutor Luís Mota Figueira
O Museu da Nazaré: da identidade à problematização das representações do mar
Dr. Dóris Santos
Museu do Hospital e das Caldas: uma visão assistencial
Dras. Tânia Jorge e Dora Mendes
PATRIMÓNIO NATURAL
A Vegetação Autóctone dos Concelhos da Alta Estremadura
Prof. Doutor Mário Fernandes Lousã
Dos moinhos de vento às torres eólicas: contextualização do aproveitamento da energia eólica no âmbito do património natural e cultural na região de Sicó
Drs. João Forte, Sérgio Medeiros, Lucinda Silva, Hugo Neves, Gustavo Medeiros, Pedro Alves, Carlos Ferreira, Marise Silva, Cláudia Neves, Hugo Mendes
Dinâmica geográfica e expressão territorial dos valores patrimoniais: o caso particular da paisagem urbana de Pombal
Doutor João Luís Jesus Fernandes
A Entidade Regional de Turismo de Leiria – Fátima e a Câmara Municipal de Leiria levam a efeito o XIX Festival Regional de Gastronomia de Leiria subordinado ao tema “Às mil Maravilhas”, iniciativa que conta com a colaboração dos municípios de Ourém, Batalha, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós. O certame vai decorrer no Marachão, em Leiria, a partir do próximo dia 26 de Agosto e decorrerá até ao dia 3 de Setembro.
O tema escolhido constitui uma alusão directa ao Concurso das 7 Maravilhas Gastronómicas ao qual o arroz de marisco da Praia da Vieira se perfila como um dos candidatos favoritos entre os 21 finalistas do referido concurso.
De salientar a extraordinária diversidade gastronómica da região de Leiria – Fátima que reflecte a influência do mar e da serra que a caracterizam e conferem um cunho muito peculiar.
O Festival de Gastronomia deverá contar com a participação de cerca de uma dezena de restaurantes e ainda diversos pavilhões onde o visitante poderá encontrar produtos tradicionais como o mel, licores, vinhos, doçaria e frutas. Estarão também patentes algumas exposições e haverá animação cultural de cariz regional a abrilhantar o certame.
Desde 1687, sobressaindo no meio do raro casario, a meia encosta, ergue-se uma capela rural com esguia torre simbolicamente apontando o azul do céu, com lindíssima história real.
Um dos principais intervenientes é o heróico e mui nobre Conde de Castelo Melhor, a quem andam associados os reis D. Afonso VI e D. Pedro II; um homem do Estreito, Manuel Dias, conhecido no povo daqui por «Botinhas» e, claro, no centro dos acontecimentos, a Santíssima Virgem Mãe de Jesus invocada como «Senhora do Testinho». E tudo envolto de muitas aflições de um predilecto filho invocando protecção em momento de vida ou morte. Agradecido, o Conde, pelo que vê como verdadeiro milagre, manda erigir esta capela cuja história lhe vamos narrar aqui junto com outra, a da origem da invocação «do Testinho».
Como vimos, desde 1687, a Senhora do Testinho preside aos destinos deste povo do Estreito e lugares circunvizinhos. A ela têm recorrido nas suas constantes aflições de filhos confiando à sua maternal protecção penas e angústias clamando que seus olhos misericordiosos se volvam sobre eles «...pobres filhos de Eva, gemendo e chorando neste Vale de Lágrimas».
E, tal como o Conde de Castelo Melhor, que mandou erguer esta capela cheio de gratidão pelo milagre da conservação da vida em perigo, assim também muita gente relata como as suas preces encontraram misericórdia no Coração Virginal da Senhora do Testinho que se tornou credora dos profundos agradecimentos dos seus devotos em apertadas hors da vida.
Como visível testemunho dessa devoção e gratidão por muitas graças recebidas, se promoveu a publicação deste opúsculo que leva ao coração do leitor atento este encantador retalho da história da nossa terra, Estreito, Urqueira, Ourém.
Texto de David Simões Rodrigues in http://cardal.blogs.sapo.pt/
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